Café vegano ganha novo sabor

Empresa investem no plant-based para atrair novos consumidores

Em busca de atender demandas do consumidor moderno, empresas apostam em novas tendências do mercado, como o plant-based. Uma estratégia que procura, ao mesmo tempo, investir em novos produtos mas manter a preferência.

Pensando nisso, a NotCo lançou seu novo sabor de café. Com uma mistura da paixão dos brasileiros e sustentabilidade, o “Café Caramelo”, da linha de produtos da NotMilk High Protein, é 100% feito de proteínas vegetal.

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Um produto pronto para receber novos consumidores, tanto os curiosos quanto aqueles que são veganos/vegetarianos. Daniela Reis, gerente de trade marketing da NotCo, fala um pouco sobre o lançamento.

Sabemos que o café é uma paixão nacional e sua mistura com caramelo é uma combinação só antes encontrada em cafeterias e restaurantes.” Afirma “Queremos trazer cada vez mais opções, focando nos sabores que os brasileiros amam, como o café”.

E o mercado não para por aí! Outra marca de produtos e proteínas 100% vegetais, a Vida Veg, investiu na bebida mais popular do Brasil e criou o Vida Coffee, feita à base de coco e aveia.

Com o objetivo de ampliar o mercado vegano com mais opções, a bebida é um energético natural feito para agradar não só pessoas veganas, mas também flexitarianas e onívoras.

Café é um energético natural super bem visto e quando misturado a bases vegetais como, por exemplo, a aveia, entrega experiências incríveis de sabor”, garante Álvaro Gazolla, sócio fundador da Vida Veg e diretor comercial da Vida Veg.

O público é algo que as duas empresas possuem em comum. A gerente de trade marketing da NotCo, aponta que o mercado plant-based não é exclusivo e atende público além de veganos.

“Nosso maior público é de flexitarianos, pessoas que buscam diminuir o consumo dos produtos de origem animal por questões pessoais, como sustentabilidade e proteção aos animais. O sabor café é uma paixão brasileira, independente de ser vegano, flexitariano ou não”,explica Daniela.

A sustentabilidade e a qualidade é uma das coisas que motivam os clientes a comprar e divulgar os produtos dessas empresas. Ou seja, é importante ter cuidado na hora de produzir.

plant-based

A vida Veg investe em ambientalização própria para provar aos novos consumidores a confiabilidade de seus produtos.

No ponto de venda conseguimos quebrar preconceitos. Nossa manteiga de castanha de cajú vendeu mais do que a marca líder presente nas redes Hortifruti e Natural da Terra”, diz o sócio fundador da Vida Veg.

Hoje, as pessoas estão buscando sabor, nutrição e preço adequado. Quando entregamos isso nos supermercados as vendas são surpreendentes”, completa.

Setor de plant-based em crescimento

Não é de hoje que o mercado veganismo e o plant-based vem tomando seu lugar nas indústrias e no food service. Com a criação de produtos dessa linha em alta, empresas se juntam para fortalecer o negócio.

As marcas NotCo, NUDEPositive Company e Vida Veg se uniram para construir uma associação do mercado e lutar pelo crescimento de produtos vegetais no país.

O objetivo é trabalhar para que as mercadorias à base de plantas tenham o mesmo tratamento tributário dos de origem animal. 

Segundo a Base Planta, o leite vegetal, por exemplo, paga um tributo federal de 9,25%. Enquanto isso, o de origem animal não leva taxa. Thiago Augusto, diretor financeiro da NotCo no Brasil, comenta sobre a iniciativa:

A igualdade de tratamento tributário precisa se tornar uma realidade, considerando o potencial de experimentação e demanda por produtos vegetais pelos brasileiros nos próximos anos. Nosso objetivo é buscar a união entre todas as marcas, reconhecendo que cada uma delas pode se beneficiar com essa associação”. 

Ainda não se sabe se há chances de mudança com a reforma tributária.“Com base nas informações disponíveis, não é possível prever com precisão como a reforma tributária irá se desenrolar no futuro. Vamos acompanhar de perto os debates e os desdobramentos”, diz Augusto.

De acordo com as empresas, com os tributo igualados o setor terá mais chance de competitividade no mercado, já que um dos maiores problemas para os consumidores é o preço dos produtos.

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