Alimentos e bebidas são os mais vendidos pela internet

Produtos alimentícios representam cerca de 71,7% do E-commerce no Brasil

Depois da pandemia do Covid-19, o E-commerce se popularizou no país e ganhou aumento significativo. Mas, atualmente, o setor alimentício foi o único que continuou em crescimento.

As vendas pela internet chegaram ao número de 68% do comércio, mas com a flexibilização e a abertura de lojas físicas em 2022, esse ritmo diminuiu.

De acordo com a pesquisa da NIELSENIQ|EBIT, houve um aumento apenas de 2,2% no ano passado. Dados mostram uma alta de 6% no primeiro semestre e uma queda de 2% no segundo.

Mas esse número não afetou o mercado de comida e bebida. Houve um registro de um aumento de  71,7% em 2022.

Uma porcentagem superior aos outros setores: perfumaria e cosméticos cresceram cerca de 21,2%. Logo depois estão pet shops, eletrônicos e casa e decoração com aumentos, respectivamente, de 16,3%, 10,5% e 9,6%.

E, apesar do valor do ticket médio ter caído 7,5% por causa das vendas online, o número de pedidos  delivery cresceu para 7,9%.

Uma alta equivalente a 20,1% de novos consumidores. O que significa um ponto positivo para donos de estabelecimentos, principalmente aqueles que precisaram se reinventar  durante o isolamento.

Os dados apontam que não haverá uma queda tão cedo no setor de alimentos e bebidas. O número é um reflexo estável do crescimento desde de 2021 e deve continuar.

Múltiplos canais de vendas

A razão para que o setor alimentício permaneça em crescimento é, principalmente, pela comodidade dos consumidores e os múltiplos canais de vendas.

Segundo a NielsenIQ Ebit, para 65% dos clientes, não precisar sair de casa para comprar é o principal motivo para optarem pelos e-commerces. 

Além disso, a economia de tempo e entrega rápida são outros benefícios apontados por 47% e 42%, respectivamente.

Outra informação levantada pela pesquisa é os marketplaces como opção para pequenos e médios negócios. 

De acordo com especialistas, essas plataformas devem representar 3% das vendas online até 2025.

Rodrigo Cardoso, CEO da LAB2U, analisa o impacto: "Pequenas empresas aproveitam o volume de tráfego que é muito alto nos marketplaces”.

A segurança e a escala de vendas é um dos principais pontos positivos para essa plataforma e tende a permanecer em crescimento nos próximos anos.

As vendas pela internet tiveram um impacto grande no setor alimentício, porém muitos estabelecimentos conseguiram se manter firmes, tudo indica crescimento e adaptação para novos restaurantes e bares.

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