O consumos das chamadas fast-food cresceu 7% nos últimos três anos no mundo
O mercado de food service precisou se adequar ao novo cenário imposto pela pandemia isso já não é mais nenhuma novidade para os empresários do ramo.
Durante o isolamento social, a população mundial precisou de adaptar e uma dessas formas foi através do delivery. Caindo no gosto popular, este foi um dos segmentos que mais teve crescimento nos últimos anos.
Segundo o estudo Dining out’ at home!, feito pela Kantar com mais de 15 mil pessoas em 10 países, no Brasil, 28% das pessoas realizam um ou mais pedidos por semana. A preferência é por comida de origem ocidental (65%), sendo a pizza a refeição favorita.
Além do delivery, outras formas de refeições fora de casa estão ganhando espaço neste ano: 28% das pessoas já apostam na modalidade on premise (consumo no local) e 20% no modelo take away (pedidos retirados no balcão).
Outra novidade é que as refeições estão sendo substituídas por lanches rápidos. Entre 2019 e 2022, o fast-food apresentou alta de 7% entre os consumidores ao redor do mundo, além de crescer 1% em frequência e 25% em gastos.
O mercado de delivery já está consolidado no país. Muitos restaurantes precisaram aderir a esse canal de vendas por causa da pandemia, mas isso já te falamos antes.
Segundo pesquisa realizada pela Galunion Consultoria em parceria com a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e Instituto Foodservice Brasil (IFB), 85% dos restaurantes e bares pretendem manter esse modelo de vendas mesmo com a retomada do atendimento presencial.
Os gastos com delivery na pandemia cresceram mais de 94%. Apenas o iFood chegou a 39 milhões de pedidos por mês durante o isolamento social. “São apenas alguns dos números que apps de entrega geram. Já não é mais uma opção não ter seus restaurantes nestas vitrines,” explica Tusset.
Entre os consumidores que costumam pedir comida pelos aplicativos, 50% escolhem o restaurante pela rapidez, 34% optam pelos melhores preços e 22% pela confiança no serviço.
Os pedidos pelo WhatsApp têm ganhado força no Brasil e 40% dos consumidores brasileiros já compraram por meio do app. O público é majoritariamente feminino (53%) e tem entre 18 e 29 anos (36,8%).
Jornalista, fascinada por empreendedorismo, marketing digital e inovação. Responsável por informar o que há de novo no food service.