Food service investe em inteligência artificial

Empresas como iFood e Burger King utilizam a tecnologia para se aproximar dos consumidores

Empresas do mercado food service se declararam aliadas das novas tecnologias. Grandes marcas optam por inteligências artificiais para facilitar o atendimento ao consumidor.

O iFood foi um dos primeiros a apostar nessa nova forma de atender clientes. Com objetivo de otimizar seus processos internos, a empresa vem desenvolvendo Inteligências artificiais para potencializar sua ferramenta. 

Funcionalidades como: pedir lanches com comando de voz e compartilhar sua lista de compras de maneira mais fácil e rápida são novidades do iFood.

A empresa busca inovar para não só crescer como atender todos os pedidos dos consumidores com qualidade. Fabrício Bloisi, CEO do iFood, comenta sobre as mudanças que estão por vir:

A inovação está no DNA do iFood e, nos últimos cinco anos, reforçamos os nossos investimentos em Inteligência Artificial com o foco de trazer soluções que facilitem o dia a dia dos nossos clientes, entregadores e restaurantes parceiros.”  explica Fabrício.

Hoje, temos 17 times de aprendizado de máquina e 120 modelos de IA, que operam diariamente, fazendo por mês, aproximadamente, 10 bilhões de recomendações em nosso ecossistema.” completa.

Isso contribui com todos os nossos serviços, como, por exemplo, na melhor recomendação ao cliente, segmentação de marketing, rotas, tempo de entrega – incluindo tempo de preparo de pratos, entre outros exemplos, que terão impactos positivos no uso dessas novas tecnologias”.

O empresário ainda declara: “Este momento é um marco para o iFood como o próximo grande passo na evolução sobre como interagimos com a tecnologia, que impacta na maneira como trabalhamos e proporciona uma nova onda de experiências de consumo, que poderá inspirar diversas empresas a acelerarem o crescimento com IA“.

Conheça os novos serviços de IA

Pensando em facilitar as compras de supermercados ou pequenos negócios, o iFood apresenta: Compr.Ai

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A Inteligência artificial transforma a lista de compras em textos a partir de mensagens escritas via Whatsapp por consumidores. Dessa forma, o processo é agilizado e o cliente pode se conectar diretamente com empreendedores.

Essa nova função é uma integração de aplicações do iFood, Whatsapp e modelos da OpenAi. Fabrício fala sobre o, Compr.Ai, cria uma experiência que era impensável há seis meses no mundo, permitindo fazer compras como se fosse em uma conversa com sua assistente

Ele permite que os consumidores naveguem por categorias de produtos e disponibiliza opções e preços, tornando a criação e edição de listas de compras mais fácil do que nunca. Funciona, inclusive, com o envio de uma foto, gerando uma lista de compras a partir da imagem”, enfatiza o CEO.

Outra função lançada pelo iFood, como um investimento no mundo food service, é o comando de voz - usuários poderão fazer pedidos usando sua voz. A partir do comando, o iFood cria uma lista de produtos.

Além disso, indica os melhores mercados e estabelecimentos, comparando os preços entre eles. E tudo isso sem clicar em qualquer botão do aplicativo. “Você simplifica a vida do usuário e até torna divertido o momento de compra”, complementa Fabrício.

Fast Food + Tecnologia

O iFood não é o único a entrar na era das IAs. Burger King, uma das maiores empresas de fast food do mundo, adquiriu o sistema que ajuda a evitar desperdícios de acordo com a preferência do consumidor.

O sistema usa a inteligência artificial  para otimizar os pedidos de insumos das lojas. Além de sugerir as reposições de estoque com dados de vendas e eventos sazonais.

Assim, otimizando os processos internos  a qualidade do estabelecimento aumenta, atendendo o maior número de clientes.

Interações humanas fazem falta

Não há dúvidas que a tecnologia, principalmente IA, são aliadas aos estabelecimentos de food service. Mas esse é o futuro do atendimento?

Mesmo que a qualidade cresça, os consumidores sentirão falta do contato humano. É o que diz Mauro Preti, CEO da Ceratti.“Acho que a gente nunca pode deixar a humanização de fora. As pessoas são importantes contatos. Principalmente no food, esse relacional é importante”.

“Existe essa preocupação de não ir no extremo digital e perder consumidores que gostam do tradicional. Então, você vê um mercado pulsante buscando novas formas, ao mesmo tempo que busca raízes e coisas que o consumidor está habituado a fazer”, completa.

Ou seja, é interessante acompanhar a nova era da tecnologia que facilita trabalhos, mas não há como abandonar por completo as interações humanas.

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