Desde o início da pandemia de Covid-19, a marmita e a comida pronta se tornaram a primeira opção de muitas pessoas. Mesmo já conhecidas antes, começaram a cair no gosto dos brasileiros durante o isolamento social. A praticidade e facilidade são alguns dos motivos desse crescimento
A pesquisa “O Futuro do Food Service” elaborada e divulgada no fim de dezembro de 2021 pela Fispal Food Service registrou dados interessantes sobre essa opção de consumo.
Segundo os registros, 41,6% das pessoas consumiram mais marmitas e comidas prontas no período da quarentena. E 82,5% afirmaram que continuariam consumindo mesmo depois da abertura dos estabelecimentos.
Várias razões foram apontadas para esse aumento, como:
Motivos que também indicam o porquê dos números não baixarem mesmo após o isolamento social. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de alimentos no supermercado chegou a 11,8% nos últimos tempos. Assim, a comida congelada se torna aliada.
Pedir uma marmita virou mais vantajoso em comparação a fazer sua própria comida. Não só pelo aumento absurdo dos alimentos, mas também pela falta de tempo e hábito.
A demanda e crescimento dos pedidos de marmita e comida congelada também afetou a parte comercial. Com mais pessoas querendo consumir, maior o investimento dos comércios.
A Pratí, Foodtech do Grupo Sapore, especializada em refeições congeladas, por exemplo, obteve um crescimento notável no período de 2021. Marcando um crescimento de 20% a empresa faturou R$6,5 milhões, com o impacto de 50 mil consumidores.
O processo da empresa é o ultracongelamento de alimentos que ajudam a não perder o nutriente ou sabor, mantendo as características dos insumos. Uma das tecnologias mais seguras para conservação de alimentos, além de rápido e seguro.
O investimento em grandes tecnologias é importante para as empresas que querem se adaptar a esse novo nicho do mercado. Fábio Canina, o CEO da Grupo Sapore relata que "é explícita a necessidade de buscar conhecimento e testar recursos tecnológicos disponíveis ou processos bem elaborados, que podem promover melhores resultados”.
De acordo com o IBGE, a refeição fora de casa avançou 4,6% nos últimos meses, mesmo com o grande avanço da inflação no país. Isso prova que a preferência por comidas prontas é um investimento importante para as empresas de food service.