Iniciativa é uma forma de fugir das altas taxas cobradas pelos apps e fidelizar seus clientes
Os restaurantes agora estão investindo na criação dos seus próprios deliveries. Quem é das antigas sabe que essa não é uma prática tão nova assim.
Muito antes dos apps de entrega, como o iFood, aparecerem no mercado, os restaurantes sempre tinham um motoboy próprio para fazer a entrega daquela pizza que você pedia por telefone.
Agora os entregadores próprios voltaram. Isso porque os restaurantes estão tentando buscar alternativas para seus deliverys mais baratas e para que possam ter mais controle delas.
Vamos além do entregadores! Investir nos próprios deliverys é uma forma dos restaurantes lucrarem mais. Isso porque as taxas dos apps de entrega hoje chegam quase 30% em cima do pedido.
Vamos aos fatos, antes da pandemia, a venda por delivery ainda estava se desenvolvendo no Brasil como um canal de venda atrativo. Hoje, elas representam mais de 30%, se não 100%, das vendas dos bares e restaurantes.
Grandes franquias como, Burger King, vendiam menos de 5% por esse canal, agora o delivery representa 15% do seu lucro - mesmo com os drives-thru e a reaberturas das lanchonetes.
"Criamos um hub logístico que vai nos conectar com todas as etapas do pedido e que recebe automaticamente todos os cadastros e pedidos no País", diz Ariel Grunkraut, vice-presidente do Burger King.
No mês passado, a rede lançou um sistema de entregas. Até agora, 300 lojas da empresa já estão recebendo pedidos pela ferramenta, e a ideia é chegar a 700 até dezembro.
Já seu concorrente, Bob’s, tomou esse caminho ainda em 2020. Com essa decisão eles saltaram de 7% para 22% na participação do delivery em seu faturamento, crescimento fundamental para manter a rede de pé - a receita caiu 18% em 2020 por causa da pandemia.
Em 2021, a situação melhorou e a companhia voltou aos R$ 1,1 bilhão em faturamento e prevê um crescimento de cerca de 20% em 2022 aumentando a participação do delivery próprio.
Recentemente, o Grupo Madeiro também anunciou a criação do seu próprio delivery próprio e irá começar um processo de migração da sua base de 700 mil clientes para ele.
Mesmo investindo nos seus próprios deliverys as empresas pensam em sair dos catálogos do iFood e outros marketplaces. Eles utilizam essas plataformas como uma forma de atrair novos clientes.
A questão aqui é não se deixar ficar refém dos apps. Com a saída do Uber Eats do mercado brasileiro, o iFood se encaminha para um monopólio do setor. Por isso é preciso pensar em novos canais de vendas e fugir das altas taxas.
Para saber como funciona um site delivery é preciso entender que ele facilita os processos do seu restaurante, tornando tudo mais prático.
Ele otimiza a rotina do seu estabelecimento e agiliza o atendimento, porque os pedidos caem diretamente para a cozinha, prontos para o preparo.
Além disso, você também economiza com os marketplaces, pois, diferentemente deles, não cobra taxas sobre os pedidos.
Então, quando você constrói um site próprio para o seu restaurante, pode personalizá-lo totalmente.
Usando o site delivery, seu cliente não precisa baixar um aplicativo que ocupa espaço de memória no smartphone ou tablet, pois ele acessa diretamente a página.
Além disso, você pode colocar o link do site na bio do Instagram, um dos métodos de divulgação mais utilizados atualmente.
Essas são apenas alguns exemplos de porque é importante se pensar nesse canal de vendas como uma alternativa para seu negócio.
Já deu para notar que um negócio desse segmento pode se tornar bem lucrativo.
Fonte: Mercado & Consumo