Starbucks fecha definitivamente suas 130 lojas na Rússia

A empresa se junta ao McDonald’s, Siemens e Nokia na decisão de deixar o país

A rede de cafeterias mais famosa do mundo, Starbucks, declarou nesta semana sua saída do território russo. Colocando fim a sua história de 15 anos no país, por causa da guerra na Ucrânia.

Desde março, a empresa já havia suspendido a operação das suas 130 lojas russas - agora encerrando permanentemente as operações. Além disso, a Starbucks garantiu que irá continuar pagando seus quase 2 mil funcionários por seis meses e que irão receber ajuda para encontrar novos empregos fora da rede. 

O impacto financeiro deve ser pequeno para a rede, já que o mercado russo representava uma parcela muito pequena nas vendas. Mas o fato de mais uma grande empresa estar deixando o mercado russo mostra que as empresas não vão tolerar as ações do governo russo.

Starbucks fecha na Rússia

Êxodo das empresas 

Depois de uma primeira leva de anúncios informando a suspensão temporária das operações na Rússia, nos últimos dias um crescente número de multinacionais vem tomando a decisão de deixar o país. 

O McDonald’s, encerrou mais de três décadas de negócios na Rússia. A petrolífera Shell PLC também está entre os negócios que encerraram suas atividades no país.

A Siemens anunciou, no dia 12 de maio, que deixará o mercado da Rússia, “como resultado da guerra na Ucrânia”. A companhia informa em comunicado que já começou a reduzir suas operações comerciais e todas as suas atividades de negócios industriais no país.

Além dela, a companhia de telecomunicações finlandesa Nokia afirmou que deixará o mercado da Rússia. A empresa informou que, com isso, realizou uma provisão de 100 milhões de euros (US$ 108,9 milhões) em seu balanço relativo ao primeiro trimestre de 2022.

Os fabricantes mundiais de veículos tomaram medidas que vão desde os planos do Grupo Mercedes-Benz para cisão de sua participação no Kamaz da Rússia, até a GM e montadoras de luxo, como a Jaguar, que pararam as exportações para lá.

Ford, Renault, BMW e AB Volvo estão suspendendo parte da produção na Rússia. A montadora francesa Renault também decidiu ceder sua participação de 68% na maior montadora da Rússia, AvtoVAZ, para uma entidade estatal.

 

Informações retirada do Mercado & Consumo

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