Alimentos sem origem animal vem ganhando mais espaço como opção dos clientes
Por mais que esse seja um termo que ganhou força nos últimos anos, os alimentos plant-based existem desde a década de 1970.
Se você não sabe o que eles são, a resposta é bem simples: alimentos à base de plantas, ou seja, sem origem animal.
Desde os anos 70, os substitutos vegetais para produtos de origem animal, como leite, manteiga e outros laticínios, já estavam disponíveis no mercado alimentício - mas destinados a públicos bem específicos.
Os alimentos plant-based utilizam alta tecnologia e processamento industrial para aproximar os vegetais do sabor e da textura do alimento à base animal.
Ainda não há uma regulamentação oficial, estabelecendo modos de produção e uma nomenclatura de consenso. “Carne vegetal” e “carne feita de plantas” são alguns dos termos utilizados para nomear esses alimentos.
Atualmente o consumidor é mais exigente e atento aos produtos que podem causar sérios danos ao meio ambiente! Por isso, você precisa oferecer aos seus clientes opções que pensem em um modelo de produção mais sustentável e humanizado.
Nesse artigo que fizemos há um tempo atrás você encontra opções
Um estudo da Euromonitor International, realizado em 2020, demonstrou que o Brasil é o 16º maior mercado do mundo na categoria de substitutos de carne, movimentando US$ 82,8 milhões em 2020, um crescimento de 69,6% em relação a 2015.
Em pesquisa feita pela Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), foi apontado um aumento de 44,5% no consumo de orgânicos durante os sete primeiros meses da pandemia de Covid-19.
A mudança de hábitos também se refletiu na escolha por alimentos e bebidas que os consumidores entendem ajudar na imunidade, como mostra estudo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em que 36% dos consumidores começaram a inserir produtos que consideram ser benéficos para o sistema imunológico.
Existe uma enorme oportunidade de crescimento para o mercado de produtos plant-based, principalmente com as carnes vegetais.
Para aproveitá-las, é preciso que as indústrias enxerguem a necessidade de entregar produtos com saudabilidade e uma experiência sensorial similar ao produto de origem animal.