Burger King sai de lucro para prejuízo de R$ 600 mil entre abril e junho

Conteúdo Terra- O Burger King saiu de um lucro líquido de R$ 8,6 milhões no segundo trimestre de 2018 para um prejuízo de R$ 600 mil entre abril e junho deste ano.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 89,8 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 96,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o Ebitda ajustado chegou a R$ 95,1 milhões no segundo trimestre deste ano, avanço de 92,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

De acordo com relatório de resultados apresentado pela empresa, excluindo os efeitos na adoção da norma IFRS 16, em vez de prejuízo haveria lucro R$ 6 milhões, comparado com um lucro de R$ 9 milhões no segundo trimestre de 2018.

Isso acaba refletindo uma maior alíquota efetiva de imposto de renda devido aos efeitos da consolidação das controladas, principalmente as adquiridas em abril de 2018 e que serão incorporadas a partir do terceiro trimestre deste ano.

Ainda de acordo com a companhia, o Ebitda ajustado atingiu R$ 95 milhões, refletindo a adoção da nova norma contábil IFRS 16.

Excluindo esse impacto, o Ebitda ajustado teria apresentado um aumento de 31,1%, passando de R$ 49 milhões no segundo trimestre de 2018 para R$ 65 milhões.

Burguer King

No segundo trimestre deste ano, a receita operacional líquida do Burger King Brasil atingiu R$ 676 milhões, o que representa um crescimento de 25,9% em relação ao segundo trimestre de 2018.

Segundo a companhia, esse aumento está relacionado à performance dos restaurantes e “dessert centers” abertos durante os últimos 12 meses e ao crescimento de vendas comparáveis de 10,9% no período.

“O crescimento de vendas comparáveis reflete a evolução de vendas digitais da companhia, como delivery e mobile order-and-pay app, e também foi beneficiado pela base de comparação fraca do segundo trimestre de 2018, a qual foi impactada pela Copa do Mundo e greve dos caminhoneiros”.

A empresa informou que em junho de 2019 o endividamento bruto foi de R$ 150 milhões, uma redução de 64,8% quando comparado aos R$ 427 milhões em junho de 2018.

O caixa total disponível era de R$ 264 milhões no final do segundo trimestre deste ano, uma redução de 59,3% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, “principalmente devido ao uso de parte dos recursos para expansão orgânica da companhia e amortização de dívidas, em linha com o calendário de amortizações das dívidas existentes”.

Consequentemente, em junho de 2019 a companhia possuía um caixa líquido de R$ 114 milhões, comparado a um caixa líquido de R$ 223 milhões no mesmo período de 2018.

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