7 atitudes que irritam demais quem trabalha em restaurantes

Por que atitudes irritantes dos clientes importam em 2025

Seja no salão ou no delivery, o comportamento do cliente molda a reputação e a saúde financeira de qualquer restaurante. Impulsionado por tecnologia e alta competitividade, o atrito com clientes vai além da paciência: afeta a produtividade da equipe, a imagem da marca e até os custos operacionais. 

No mercado de 2025, a experiência do cliente se torna mais valiosa que o preço, com 64% dos clientes afirmando que isso pesa mais na hora de escolher onde comer.

Mas e como as atitudes dos clientes influenciam no ambiente? Comportamentos aparentemente simples, como chamar o garçom estalando os dedos ou não controlar o tom de voz, podem ir muito além de incômodos: corroem o bem-estar da equipe, distorcem o sabor percebido pelos clientes e impactam a produtividade no food service.

Top 7 comportamentos mais irritantes de clientes 

Já existem estudos que falam a fundo sobre como essas atitudes podem influenciar na experiência desagradavel, tanto do cliente quanto dos funcionários. Mas quais são as posturas que mais incomodam aqueles que lidam com o público?

  1. Apatia à chegada dos pratos quentes: a solução não é apenas educar o cliente, mas treinar a equipe para gerenciar o fluxo da mesa, com alertas e protocolos de segurança que protejam o funcionário.
  2. Tratar o restaurante como creche: sugerir a criação de um "cantinho kids" para famílias, transformando o problema em uma vantagem competitiva.
  3. Ficar por horas na mesa: abordar essa situação com empatia e estratégia, como oferecer um café de cortesia ou um pequeno agrado para incentivar a saída sem ser rude.
  4. Reclamar do prato após comer: estratégias como a política de "satisfação garantida" podem reduzir o atrito, além de ter um treinamento de equipe para identificar clientes que podem ter má-fé.
  5. Chamar o garçom estalando os dedos/assoando: reforçar a importância de um ambiente que não tolere esse tipo de comportamento, com apoio do gestor à equipe.
  6. Clientes distraídos (celular, ignorando atenção da equipe): orientar a equipe para lidar com a situação com paciência, mas também adotar recursos como cardápio digital ou totens de autoatendimento
  7. Clientes que gritam no meio do restaurante: investir em sinalização e música ambiente para reforçar o tom acolhedor do espaço.

Estudos mostram o impacto do som ‘muito’ alto em restaurantes

Um professor de psicologia, chamado Charles Spance, da universidade de Oxford, é um dos principais pesquisadores sobre toda a relação entre som e paladar. Suas pesquisas divulgadas na Forbes mostram que o som ambiente é como uma espécie de “tempero” também. 

Por exemplo, ruídos altos podem suprimir a percepção de sabores doces e salgados, enquanto realçam o sabor umami. Isso significa que, em um ambiente muito barulhento, o cliente pode achar a sua comida menos saborosa do que ela realmente é.

Mas é importante ressaltar que além de fazer mal para a experiência do cliente, também confunde e desorienta os funcionários. As consequências incluem:

  • Fadiga e cansaço: 73% dos entrevistados relatam já ter sofrido com o ruído excessivo em restaurantes, experimentando cansaço e falta de vitalidade;
  • Estresse: o ruído eleva os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que, em excesso, pode levar a problemas de saúde mental e física;
  • Fadiga auditiva e dores de cabeça: a exposição contínua a altos decibéis, comuns em cozinhas e salões lotados, pode causar problemas auditivos de curto e longo prazo.

Ter noção dessas dores e possíveis incômodos podem fazer com que você se prepare para possíveis cenários hostis no ambiente de trabalho. Por isso crie um tipo de “escudo protetor” para a sua equipe. 

Saiba como lidar em cada uma dessas situações, considere parcerias para oferecer suporte à saúde mental da sua equipe e implemente um sistema de reconhecimento por bom desempenho em situações difíceis