Conteúdo Jornal Contábil- Toda empresa precisa saber quanto vale e, evidentemente, qual é o custo de um funcionário.
Você já parou para pensar no total que a sua empresa paga, de fato, pela presença de cada colaborador?
Sim, existe um custo extra que vai além do salário pago no fim do mês.
Como só é possível monitorar aquilo que se conhece, o desconhecimento desse tipo de gasto compromete a gestão do negócio. Mas, então, o que fazer?
Caso você não faça a menor ideia do custo real gerado pelos seus funcionários, continue a leitura para conhecer os fatores responsáveis por ele e aprender a calculá-lo definitivamente!
Segundo um ditado que se tornou popular entre os administradores de empresas, o custo de um colaborador equivaleria ao total de duas vezes o seu salário.
Embora o custo total não chegue a tanto, o fato é que o exagero tem sua dose de realidade.
Enquanto alguns estudos apontam para um custo equivalente ao triplo do salário, outros defendem que o valor corresponderia a 1,7 do mesmo montante.
Seja como for, os custos tendem a ser mais altos de acordo com os seguintes fatores:
Para calcular esse tipo de custo, é necessário saber exatamente quais são os encargos atrelados ao salário de cada funcionário.
Tais encargos e respectivas alíquotas variam conforme o modelo tributário da empresa. Observe!
No que se refere ao modelo do Simples Nacional, é importante notar a oscilação das alíquotas decorrente da especificidade do nicho de atuação da empresa.
Imagine que um determinado funcionário recebe um salário de R$ 2 mil. Nessa situação hipotética, as alíquotas e encargos serão os seguintes:
Desse modo, o custo total do funcionário seria de R$ 2.378,40. Vale ainda frisar que a empresa do exemplo está inserida nos três primeiros anexos da tributação do Simples Nacional.
Já as empresas que utilizem o Lucro Real ou Presumido podem seguir as alíquotas aplicadas àquelas organizações enquadradas no anexo IV do Simples Nacional.
No entanto, há o acréscimo da chamada alíquota de terceiros, além de alguns encargos desconsiderados para as empresas de pequeno porte.
Lembre-se que as empresas desses dois regimes tributários são aquelas que faturam mais de 3,6 milhões por ano.
Para controlar o custo gerado pelos colaboradores, algumas medidas simples são bem eficazes. Uma delas consiste em evitar, ao máximo, os gastos relacionados com as horas extras.
Outra ação bem-vinda é a contratação de funcionários mais experientes e que, portanto, podem agregar valor à empresa em um período relativamente curto. Lembre-se que funcionários acima da média produzem muito mais.
Os valores atrelados ao custo de um funcionário não deixam dúvida: o gasto é consideravelmente elevado.
Diante disso, é preciso adotar um conjunto de medidas efetivas, a fim de preservar a saúde financeira do negócio e do atendimento do seu negócio.