O Capital de Giro, também chamado de Capital Circulante Líquido, é o valor que o negócio necessita para fazer todas as atividades de cunho econômico.
Ele corresponde a todos os bens e direitos de curto prazo da empresa, que podem se transformar em caixa em até um ano.
Este período de tempo não é nenhuma regra obrigatória.
Mas, em alguns negócios, o ciclo de vendas ou de produtividade pode ultrapassar este prazo.
Todavia, é bom saber que ele funciona como um demonstrativo relativo à quantidade de dinheiro reserva para investimentos.
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Um negócio para lucrar, precisa ter gastos anteriores. Dessa forma, é comum que o local acabe com dívidas a receber de clientes e com fornecedores para pagar em prazos diferentes.
Em casos como este, pode acabar sendo necessário pegar dinheiro emprestado para repor a diferença. Mas, esse não é o único componente que uma empresa necessita.
Há outras faltas que precisam de financiamento para que a operação continue.
Um deles, inclusive, é o estoque, que é um dos elementos chamado de ativo circulante.
Esses elementos são todos os bens e direitos que circulam dentro do período de um ano, como as contas a receber, por exemplo.
Desta mesma forma, o estabelecimento também tem os passivos circulantes, que todas as obrigações devem ser pagas dentro de um ano.
O mais comum disso, são as dívidas com fornecedores, mercadorias e matérias-primas.
Na primeira fase do empreendimento, que é durante o planejamento, poucas pessoas se lembram da importância dessa ferramenta.
O maior benefício dele é a representação do quanto a empresa pode dispor para sanar suas contas e obrigações. Toda a empresa que trabalha com um capital de giro baixo, acaba colocando em risco todo o seu controle financeiro.
E isso acontece porque não conseguem se preparar muito bem para despesas inesperadas ou recessões, por exemplo.
Com isso, é possível dizer que o capital de giro está diretamente ligado com a saúde financeira de um negócio. Então, é de extrema importância ter conhecimento para fazer o cálculo dele e manter o seu fluxo sempre alto.
Sabemos agora o que é, como funciona e qual a importância, e o quanto é necessário manter um valor para servir de um capital de giro para restaurante.
Sendo assim, a Saipos separou algumas dicas para você otimizar essa quantia. Confira!
Uma das razões de o capital de giro para empresas existir é a economia.
Por isso, não é condizente você antecipar compras ou gastar com fornecedores sem um bom senso.
Então, sempre que for gastar, não pense no giro como um dinheiro que sobrou no caixa, mas como um quantia que vai ser reposta ao longo do mês.
Ou seja, quanto mais altos forem seus gastos, mais vendas você vai ter que fazer para começar a lucrar.
Seu poder de barganha aumenta devido à posse de uma soma em dinheiro para o giro do seu negócio.
Dessa maneira, você tem a vantagem de poder trocar de fornecedores se achar que a qualidade de certos produtos não está conforme as expectativas ou se o preço não agrada.
Lembre-se de que seus fornecedores devem oferecer qualidade acima de tudo!
Porém, também são boas qualidades a flexibilidade na negociação dos valores, a rapidez na entrega e a agilidade no atendimento.
Isso é bastante importante, já que agora o capital de giro começa a relacionar de forma direta à qualidade dos produtos que o seu restaurante oferece à clientela.
O capital de giro no seu restaurante só fará sentido se aplicado junto a outros conceitos financeiros que auxiliam a usá-lo e a controlar as finanças do seu negócio.
Dessa forma, o giro para empresas deve ser incluído em um planejamento financeiro mais amplo.
É necessário entender e aplicar as boas práticas para manter um fluxo de caixa e fazer um bom controle de estoque, por exemplo.
Isso porque os alimentos, que são os principais insumos dos restaurantes, são perecíveis e a sua utilização deve seguir o prazo de validade à risca.
Vale lembrar também que o controle financeiro passa pelos tributos a serem pagos e outras questões complexas que ficam mais organizadas se geridas por um contador.
Outra dúvida frequente sobre o capital de giro é em relação à quantidade dele.
O ideal é ter uma boa quantia reservada para o capital, pois isso ajuda a empresa a manter a atividade e obrigações em dia.
Neste cenário, é bom que exista um planejamento de, pelo menos, seis meses.
Então, se o seu negócio tem uma despesa mensal de R$ 20 mil, é recomendado ter, no mínimo, seis vezes esse valor como capital de giro, que seria R$ 120 mil.
Isso é como uma segurança para o empreendedor e os gestores. Sem contar que é um dinheiro útil para as horas de emergência.
Depois de saber exatamente o que é e entender como o capital de giro funciona, é importante ter conhecimento sobre o seu cálculo.
Para calcular corretamente o capital de giro líquido (CGL), é preciso subtrair o passivo circulante (PC) do ativo circulante (AC).
Passivo Circulante: são todas as despesas e custos fixos, previsíveis ou programados (contas a pagar, salários, aluguel e afins). Ativo Circulante: recursos disponíveis ou que são convertidos, como valores em contas bancárias, aplicações financeiras e contas a receber. |
É comum que algumas instituições financeiras considerem o valor do capital como um fator de risco.
Os estabelecimentos que não trabalham com um valor alto, ou que seja o suficiente, têm menos chances de inadimplência.
Por isso, é fundamental que a sua empresa esteja devidamente preparada para momentos sazonais.
Mantenha a atenção redobrada com isso, principalmente nos primeiros meses, quando boa parte do faturamento é destinada para o pagamento de investimentos.
Para quem não sabe, existe ainda o capital de giro líquido, que é quando o ativo circulante e o passivo circulante são levados em conta num negócio.
Esses conceitos são formados a partir de receitas e despesas financeiras e operacionais.
Ou seja, é com a diferença entre eles que é calculado o capital de giro líquido.
O resultado deve indicar quanto a empresa ainda tem de recursos para receber, sobre o que precisa em um prazo curto.
Quando se trata de prazos médios de estocagem, por exemplo, o volume e o custo de vendas, pagamentos e compras, exercem influência no CGL.
A diferença nos valores pode acabar sendo alta, então é bom ficar sempre monitorando a movimentação.
Isso serve para que você não seja pego de surpresa e tenha resultados negativos que afetem a sua empresa.
Quando se fala em capital de giro, muita gente acaba confundindo com fluxo de caixa, que é uma outra funcionalidade.
O fluxo de caixa é um meio de gerenciar o dinheiro e que representa todo o movimento de entrada e de saída do dinheiro.
Sempre que entrar mais dinheiro do que pagou, significa que ele está positivo. Mas, caso aconteça o oposto, quer dizer que está negativo.
E o capital giro é a diferença da entrada e saída, ou seja, todo o valor disponível para ser usado.
É indicado que você use esses dois métodos para manter a saúde financeira da sua empresa, até porque essas duas técnicas se completam.
Na verdade, esses dois conceitos são muito semelhantes, quando falamos sobre questões contábeis. Entretanto, é preciso ficar atento: o capital se refere a todas as funções e termos já descritos.
Já, quando falamos de Patrimônio, ele se refere apenas a bens, direitos e obrigações ligados a indivíduo. Entretanto, mais do que confundir Capital e Patrimônio, não confunda dinheiro com Capital.