Para usar o fluxo de caixa indireto, é preciso selecionar um período inicial e final para que as finanças sejam avaliadas de acordo com o controle de caixa.
Para isso, você precisa ter familiaridade com o controle de caixa do seu negócio, e também saber como calcular o DRE e o BP.
Então, existem várias maneiras de fazer essa função, mantendo o controle de fluxo de caixa em dia, você evita uma série de problemas com o seu orçamento.
Com o método indireto, você consegue desenhar uma estratégia financeira a longo prazo a partir dos itens que não afetam o caixa diretamente.
Para te ajudar a entender mais, a Saipos criou esse artigo para que você possa usar os pontos principais sobre o fluxo de caixa indireto [...]. Confira o que será abordado:
Antes de começarmos o conteúdo, é preciso entender o que é o fluxo de caixa indireto. Ele é um tipo de fluxo de caixa que elabora a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), que faz análise financeira e permite que os empresários avaliem a movimentação de caixa de uma empresa.
A sua base são nos lucros líquidos e nas mudanças nos itens do balanço patrimonial, como depreciação, amortização, variações no capital de giro e outras transações não monetárias.
Em outras palavras, o fluxo de caixa indireto parte do resultado líquido do período e ajusta os efeitos das mudanças não monetárias para determinar o saldo de caixa efetivo gerado pelas atividades operacionais da empresa.
Mas, não pense que esse modelo de fluxo de caixa não considera as entradas e opções. Pelo contrário, ele vai além. Isso porque, o método de fluxo de caixa indireto pode ser considerado uma ferramenta para analisar o desempenho econômico do negócio.
Então, para isso, ele utiliza o DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício) e o BP (Balanço Patrimonial).
O DRE é um tipo de relatório que as operações feitas pela empresa. Nele aparecem os gastos a serem pagos, receitas, investimentos, custos e ajustes de faturamento, esclarecendo o montante líquido da empresa no momento atual.
No entanto, o BP existe para esclarecer a situação financeira de uma empresa de acordo com o período selecionado.
Inclusive, nele aparecem os bens, direitos e obrigações, além do patrimônio líquido, que é link através da diferença entre os ativos e passivos.
Nesse caso, chamamos de ativos os bens que a empresa já possui, como maquinários e itens em estoque. Os passivos, são gastos feitos, como empréstimos, impostos e contas a pagar.
O cálculo de método indireto, calcula as atividades operacionais do fluxo de caixa operacional, ajustado pelos itens que não afetam o caixa, mas geram impacto no resultado.
Para usar o fluxo de caixa indireto é necessário ter os dados principais em mãos para fazer o cálculo, que são os valores do lucro líquido, conforme o DRE, e o BP da empresa no início e no final do período que quer analisar.
Depois, é necessário calcular a variação de cada uma das despesas ativas e passivas. Veja:
O cálculo de ativos é utilizado para ajustar o lucro líquido e determinar o fluxo de caixa operacional e considera as variações circulantes, como estoque, contas a receber (vendas a prazo) e contas a pagar. Veja a tabela abaixo:
Cálculo de ativos |
12/2018 |
12/2019 |
Variação |
Disponível |
R $ 5.000 |
R $ 6.000 |
= R $ 1.000 |
Duplicatas em aberto |
R $ 15.000 |
R $ 25.000 |
= R $ 10.000 |
Estoque |
R $ 55.000 |
R $ 80.000 |
= R $ 25.000 |
SOMA |
R $ 75.000 |
R $ 111.000 |
= R $ 36.000 |
A partir desse cálculo, você consegue identificar o real fluxo de caixa das operações, ajustar o lucro contábil de acordo com as mudanças nos ativos da empresa.
Esse cálculo se baseia nos gastos que ocorrem regularmente e não variam tanto de um período para o outro. São eles aluguéis, salários, seguros, etc. Confira o exemplo abaixo:
Gastos permanentes |
12/2018 |
12/2019 |
Variação |
Investimentos |
R $ 5.000 |
R $ 6.000 |
= R $ 1.000 |
imobilizado |
R $ 60.000 |
R $ 85.000 |
= R $ 25.000 |
SOMA |
R $ 65.000 |
R $ 91.000 |
= R $ 26.000 |
Total de ativos |
R $ 140 |
R $ 202.000 |
= R $ 62.000 |
A partir dessa soma, o empresário consegue ter uma visão mais precisa do que é gerado de caixa na empresa de acordo com suas operações de gastos permanentes.
Calcular os passivos é fazer uma análise das mudanças nas contas a pagar, despesas e dívidas, como forma de determinar os impactos gerados no fluxo de caixa da empresa. Veja um exemplo a seguir:
Cálculo de passivos |
12/2018 |
12/2019 |
Variações |
Fornecedores de produto |
R $ 15.000 |
R $ 25.000 |
10.000 |
Gastos com pessoal, benefícios e tributos |
R $ 10.000 |
R $ 10.000 |
- |
Empréstimos |
|
R $ 30.000 |
R $ 30.000 |
Outros gastos fundamentais |
|
R $ 7.000 |
R $ 7.000 |
Total |
R $ 25.000 |
R $ 72.000 |
R $ 47.000 |
É a partir desse cálculo que é possível entender o que algumas decisões financeiras e operacionais impactam na empresa e, a partir delas, tomar decisões diferentes ou continuar com a mesma atuação.
Lembre-se: Sempre que uma variação liberar algum recurso para o seu caixa, ela entra como sinal positivo. Mas, pelo contrário, sempre que ela diminui recursos do fluxo de caixa, ela entra com o sinal negativo.
Portanto, fique atento, para que o seu controle de fluxo de caixa indireto seja confiável, e você pode se basear nele para acompanhar suas finanças, é preciso ter dados certeiros.
Por isso, muitas vezes a soma feita unicamente através de planilhas pode acabar causando algum erro, o que é comum quando se lida com uma grande quantidade de números.
Nesse caso, é interessante avaliar a possibilidade de usar alguma ferramenta automatizada, como aplicativos ou sistemas de gestão que atuem com o controle de fluxo de caixa.
O uso do fluxo de caixa indireto traz várias vantagens para a gestão financeira de uma empresa. Primeiro, ele fornece uma visão mais completa e precisa da saúde financeira do negócio, ao considerar os efeitos das mudanças não monetárias que afetam o caixa.
Isso permite que os empresários identifiquem problemas potenciais e tomem decisões informadas com base em informações financeiras mais precisas.
Além disso, o fluxo de caixa indireto pode ajudar na gestão do capital de giro, ao destacar variações nas contas a receber, contas a pagar e estoques, o que pode ser fundamental para o planejamento financeiro de curto prazo.
Outra vantagem é que o ele pode ser útil na avaliação do desempenho operacional de uma empresa, ao isolar os efeitos das transações não monetárias e fornecer uma visão mais clara dos resultados gerados pelas atividades operacionais.
Alguns dos diferenciais entre os dois modelos de fluxo de caixa, é que o fluxo de caixa indireto é mais simples, podendo ser quase apenas com o BP e DRE.
Com ele, também é possível analisar variações não apenas a curto prazo, um diferencial quando comparado com o fluxo de caixa direto.
Mas a maior diferença, no entanto, é que o fluxo de caixa indireto se refere a parte operacional, relacionada também aos investimentos e financiamentos. Enquanto isso, o direto se refere aos pagamentos, entradas e vendas gerais .
Portanto, lembre-se de que usar o controle de fluxo de caixa indireto também ajuda a prever problemas financeiros que ocorrem a médio e longo prazo. Por isso, com estimativa, é possível solucionar um problema financeiro antes que ele vire uma bola de neve.
Para não deixar acumular os dados para a realização do seu controle financeiro, baixe a planilha de fluxo de caixa diário. É só apertar no botão do banner abaixo:
O fluxo de caixa indireto é uma ferramenta valiosa para a gestão financeira de um negócio, e pode ser utilizado de diversas formas para alcançar o sucesso financeiro da empresa. Algumas dicas de como fazer dfc indireto são:
O fluxo de caixa indireto permite que os empresários planejem suas atividades financeiras com base em informações mais precisas sobre a movimentação de caixa da empresa.
É possível identificar períodos de maior ou menor fluxo de caixa, antecipar possíveis problemas de liquidez e planejar investimentos e financiamentos de forma mais estratégica.
Com o fluxo de caixa indireto, é possível tomar decisões mais informadas sobre questões financeiras, como a necessidade de buscar financiamentos, fazer investimentos, ajustar preços ou reduzir custos.
Os empresários podem basear suas decisões em dados concretos sobre a situação financeira da empresa, em vez de suposições ou estimativas.
O fluxo de caixa indireto pode ajudar na gestão do capital de giro, ao identificar variações nas contas a receber, contas a pagar e estoques.
Isso permite que os empresários identifiquem possíveis gargalos na gestão do capital de giro e tomem medidas corretivas para otimizar o uso dos recursos financeiros da empresa.
O fluxo de caixa indireto também pode ser utilizado para avaliar o desempenho operacional da empresa, ao isolar os efeitos das transações não monetárias e fornecer uma visão mais clara dos resultados gerados pelas atividades operacionais.
Isso permite que os empresários identifiquem áreas que estão contribuindo positivamente ou negativamente para o fluxo de caixa da empresa e tomem medidas para melhorar a eficiência operacional.
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Saiba mais sobre fluxo de caixa indireto
É o mesmo que fluxo de caixa indireto. Ele serve para elaborar a Demonstração de Fluxo de Caixa e anaçisar diretamente as entradas e saídas de caixa, partindo do lucro líquido.
Para analisar o DFC indireto, parte-se do lucro líquido e realiza os ajustes necessários para contabilizar as variações nas contas de BP que afetam o caixa.
É o mesmo método de fluxo de caixa direto, onde o foco está na análise a partir das operações da empresa, como pagamentos, vendas compras e despesas.