O fluxo de caixa livre é o saldo que você tem disponível na sua empresa. Ou seja, é aquele dinheiro que fica sobrando depois que você faz seus pagamentos.
É comum, inclusive, que este restante seja usado para pagar dividendos aos acionistas ou liquidar endividamentos da empresa.
Por conta disso, o fluxo de caixa livre, geralmente, é visto como a capacidade do empreendimento de gerar caixa para os acionistas.
Ao longo do texto, vamos te explicar tudo que você precisa saber sobre esse tipo de fluxo de caixa. Confira:

Para entender como calcular o fluxo de caixa livre você vai precisar subtrair os gastos de capital do fluxo de caixa operacional. A fórmula irá ficar desse jeito:
Lembrando que ele só será positivo se o negócio vender algum tipo de ativo ou aplicação financeira.
Agora, para ficar mais fácil, imagine uma empresa que, em um determinado mês, apresenta os seguintes dados:
Aplicando na fórmula, teremos:
Assim, entendemos que o fluxo de caixa livre é de R$65.000,00. Em outras palavras, esse é o valor disponível depois das operações e investimentos, que a empresa pode usar para pagar dívidas, distribuir dividendos ou reinvestir.
A aplicação do fluxo de caixa livre é indicada para todo o tipo de negócio. Isso vale tanto para pequenas empresas quanto para multinacionais, sem exceção!
A análise deste método permite identificar quanto dinheiro fica disponível após a quitação das contas e ainda disponibiliza enxergar a real situação do local.
Com o uso correto do fluxo de caixa livre, é possível aumentar a competitividade no mercado e planejar o futuro do seu negócio.
Afinal, segundo pesquisa do Sebrae (dados de 2024), a falta de planejamento e controle financeiro, diretamente ligado ao fluxo de caixa, é responsável por aproximadamente 50% dos casos de falência de micro e pequenas empresas (MPEs) no Brasil nos primeiros cinco anos.
Mas, para que isso aconteça, é indicado que reestruture suas dívidas para reduzir taxas de juros ou, se for possível, limitar as demais despesas de capital.
A dica é contratar um profissional focado apenas nisso e que treine a sua equipe para que a melhoria seja feita em conjunto.

Para projetar o fluxo de caixa livre, é recomendado que a empresa tenha dois relatórios. Um deles deve ter uma visão a curto prazo da companhia (60 a 90 dias), enquanto o outro deve ser de médio a longo prazo (2 a 5 anos).
Vale lembrar que quanto mais longa for a projeção, menor será a confiabilidade dos resultados, embora o método de análise permaneça o mesmo.
Na projeção a curto prazo, você terá que buscar os dados que o seu caixa operacional prevê para os dias e semanas seguintes.
Neste caso, é necessário entender quais são as despesas fixas e variáveis da empresa. Além de analisar as receitas previstas e o fluxo de caixa líquido, que mostra o saldo entre entradas e saídas em determinado período.
E, dentro disso, estão incluídos os custos diretos, indiretos e fonte de receita. Eles não podem ser esquecidos. Ou seja, tudo o que está relacionado com a operação de toda a companhia. Não deixe nada de fora!
Analisando tudo isso, é bom destacar que alguns componentes possuem valores bem fáceis de identificar. O pagamento do aluguel ou a conta de luz, são dois ótimos exemplos disso.
Nessa parte, o objetivo é entender se o negócio terá “fôlego” para o fluxo financeiro para crescer, investir ou pagar dívidas no futuro.
Essa projeção exige uma análise mais estratégica e menos imediata. Afinal, quanto maior o período analisado, maior a incerteza dos números.
Ela permite visualizar se o negócio será sustentável ao longo dos anos, com base no fluxo de caixa gerado após todas as despesas e investimentos.
Com isso, tanto as despesas quanto os investimentos de capital têm históricos que permitem realizar estimativas, o que facilita essa parte da projeção.
Mas, quando se fala nas previsões de receitas, como a entrada de caixa por vendas, não terá precisão, mas sim aproximação.
💡 Dica Saipos: crie duas linhas, como um gráfico, a primeira representa o acompanhamento do fluxo de caixa diário ou de forma semanal dos próximos 60 dias. Já a segunda irá apontar a comparação a partir dos pagamentos de serviços da dívida.
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O fluxo de caixa deve ser usado ao seu favor, para beneficiar o seu negócio! E neste caso, com o fluxo de caixa livre, isso não pode ser diferente. Veja dicas simples para aumentar o seu FCL:
Em conclusão, o fluxo de caixa livre é o instrumento perfeito para monitorar a Demonstração de Resultados, fluxo de caixa descontado e os seus Balanços!
Embora estes dois termos sejam bem parecidos, existe diferença entre os tipos de fluxo de caixa. Veja:
Enquanto o fluxo de Caixa é a movimentação de dinheiro que entra e sai de um negócio durante um período. Além de ser apresentado em uma demonstração de fluxo de caixa, qualquer tipo de empreendimento pode, e deve, usá-la.
O fluxo de Caixa Livre é a quantia que sobra depois de todos os gastos serem quitados. Também chamado de FCL, ele é o dinheiro atual do empreendimento.
Confira de forma prática as maiores diferenças:
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Tradicional |
Livre |
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Mostra todas as entradas e saídas |
Mostra só o que sobra depois dos gastos e investimentos |
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Foca no controle do dia a dia |
Foca na saúde financeira e potencial de crescimento |
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Usada para planejar pagamentos |
Usado para avaliar lucro real e tomada de decisão |
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Simples e direto |
Mais técnico e estratégico |
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E ele é tão eficiente assim, porque consegue agrupar diversas áreas da operação em um único software, que entende que cada etapa é parte de um único núcleo.
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Tire suas dúvidas aqui!
O fluxo de caixa livre é o dinheiro que sobra para a empresa após contar todas as despesas operacionais e os investimentos em ativos, indicando sua real capacidade de gerar valor.
Para calcular o fluxo de caixa livre você vai precisar somar o fluxo de caixa operacional com o fluxo de caixa de investimentos.
O fluxo de caixa livre é um indicador financeiro do dinheiro que a empresa gera, enquanto o fluxo de caixa descontado é um método de avaliação.