Tipo de fluxo de caixa: conheça os 5 mais usados!

Tipos de fluxo de caixa, o que é?

Entender quais são os tipos de fluxo de caixa é essencial para manter a saúde financeira do seu restaurante, ou seja, ele é tudo o que entra e sai do caixa do seu estabelecimento. 

A partir do acompanhamento de entradas e saídas de dinheiro do caixa do seu restaurante, dados são gerados. Para não perdê-los em meio de tantas outras informações, é criado um relatório financeiro.

Agora, você pode pensar: "Mas eu faço isso. Então, está tudo bem", porém, é preciso olhar com atenção para essas informações, pois são delas que dados são gerados e podem te ajudar a direcionar algumas decisões futuras sobre o seu negócio, como investimentos e cortes.

Para cada tipo de complexidade de negócio, necessidade e objetivos, existe um tipo de fluxo de caixa adequado para usar.

Para te ajudar, nesse texto, a Saipos separou com detalhes, quais são os 5 tipos de fluxo de caixa para você escolher aquele que melhor se encaixa no seu restaurante:

1. Fluxo de caixa projetado;
2. Fluxo de caixa indireto;
3. Fluxo de caixa diário;
4. Fluxo de caixa mensal;
5. Fluxo de caixa operacional.

1. Fluxo de caixa projetado     

Fluxo de caixa projetado nada mais é que uma tabela em que o administrador controla perdas. Então, esse recurso ajuda a reduzir as perdas de capital em situações de risco e prevenir os gastos desnecessários.

Esse é um dos tipos de fluxo de caixa que pode ser o diferencial entre seu negócio fechar o mês com as contas em dia e com uma boa margem de lucro.

Assim, se mantém dentro do esperado, sem que aconteçam grandes mudanças financeiras. Contudo, é importante que o responsável pelas finanças da empresa seja uma pessoa organizada e que mantenha sempre a tabela atualizada.

Como fazer o fluxo de caixa projetado?

Se o seu restaurante ainda não aderiu a esse sistema, talvez possa parecer mais complicado começar do que de fato é. 

Antes de mais nada, você precisa analisar os dados de recebimento e de gastos dos meses anteriores. Depois que isso for feito, irá estipular um período de tempo no qual você vai planejar ou fluxo de caixa.

Posteriormente, você vai começar a montar sua planilha. Nessa parte, você precisa catalogar os gastos e os pagamentos. Faça uma lista de ordem cronológica dos seus futuros débitos e dos dados para efetuar cada pagamento.

Depois, faça uma tabela dos seus lucros. Se apresentarem muita variação, faça uma média entre os últimos meses e se preocupe em não gastar mais do que receberá.

Com o intuito de não fechar o mês com déficit, tente reservar uma parte da soma total dos seus ganhos como reserva, caso um imprevisto aconteça.

Os itens abaixo não podem faltar de maneira alguma na sua planilha:

• Gastos com tributação e documentos;
• Salário dos funcionários;
• Aluguel (caso você atue em um local alugado);
• Contas de luz, água, internet e telefone.

É importante que sua tabela esteja sempre atualizada e organizada para evitar que seus gastos fiquem mais altos que seus ganhos.

2. Fluxo de caixa indireto 

O fluxo de caixa indireto, também conhecido como método indireto, é usado para avaliar os impactos do caixa de algum tipo de negócio. Ele é feito a partir do lucro líquido e, por isso, precisa de um ajuste nas variações que afetam a caixa.

Normalmente, uma demonstração do fluxo de caixa modelo indireto é feita com base nas variações das contas do seu balanço. Isso acaba evidenciado nas mudanças no giro do seu negócio que pode, por sua vez, aumentar ou diminuir o seu caixa.

A partir dele podemos analisar o desempenho econômico do negócio, utilizando o relatório de Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial (BP).

Como fazer o fluxo de caixa indireto?

A partir dos dados do balanço patrimonial da empresa de um determinado período de tempo que você quer analisar, você consegue calcular a variação de despesas ativas e passivas.

1º) calcule as contas ativo e passivo do Balanço Patrimonial referente ao tempo escolhido, usando a fórmula a seguir:

 

2º) A partir do lucro líquido, faça ajustes no caixa, como adicionar despesas com equivalência patrimonial.

3º) Ajuste pelas variações do capital de giro. Exemplo: aumento no ativo circulante reduz o fluxo de caixa.

4º) Calcule o fluxo de caixa das atividades operacionais, que provem dos ajustes finais e da variação de capital de giro.

5º) Considere as atividades de investimento e financiamento.

6º) Calcule o fluxo de caixa líquido com a fórmula a seguir:

 

Com esses 6 passos, você consegue analisar a saúde financeira do seu negócio e identificar padrões de comportamento que podem impactar as operações de fluxo de caixa.

3. Fluxo de caixa diário 

O fluxo de caixa diário, basicamente, analisa o seu saldo disponível para que tudo facilite na hora de fazer o balanço geral. Para usar esses tipos de fluxo de caixa é preciso entender que está mais do que aprendendo a usar uma ferramenta.

Sem esse controle, você não vai sobreviver por muito tempo! Antes de se preocupar em montar uma planilha de fluxo de caixa para organizar os processos, é importante entender como fazer o fluxo diário.

É preciso saber muito bem como fazer uma planilha de fluxo de caixa diário. Caso as informações sejam trocadas ou confundidas, seu resultado final não estará correto.

Por isso, uma das primeiras etapas é separar as entradas e as saídas. Elas não são da mesma natureza e, por isso, não podem ficar na mesma somatória. Separe cada uma de acordo com a sua categoria!

Lançamento de dados na planilha de fluxo de caixa diário

Depois de classificar entradas e saídas e continuar sua planilha de fluxo de caixa diário, é hora de registrar esses dados.

O lançamento correto dos dados é um fator importante para montar a planilha - e para as interpretações futuras. Se algo estiver errado ou não for registrado, as informações não ficarão corretas.

Para começar, a Saipos preparou uma planilha de fluxo de caixa de diário gratuita. Para adquirir é só apertar no banner abaixo!

4. Fluxo de caixa mensal 

O fluxo de caixa mensal é um dos instrumentos de gestão financeira de um restaurante. Ele é responsável por projetar todas as entradas e saídas do seu negócio para um período futuro, geralmente um mês.

Com ele você visualiza dados de entrada e saída do fluxo de caixa a cada 30 dias, e pode revisitar um mês específico para entender padrões.

A partir do fluxo de caixa mensal, é possível prever tendências, antecipar necessidades e planejar com tranquilidade decisões mais assertivas.

Com isso, é possível saber como se encontra o saldo do caixa. O FC é uma estrutura bem flexível. E, para saber identificá-la, basta criar uma planilha, no próprio Excel, com algumas informações de entradas e de acordo com a necessidade do restaurante.

Mas como fazer? 

Para saber como fazer o fluxo de caixa mensal, você vai precisar reunir algumas informações diárias. Isso irá garantir uma organização muito maior e um resultado mais preciso. Veja alguns passos para saber como fazer esta parte da gestão:

 

Com esses passos, você consegue organizar as informações diárias e ter controle sobre o financeiro do seu fluxo de caixa a cada mês.

5. Fluxo de caixa operacional 

Você sabe se o fluxo de caixa operacional é bom para o seu restaurante? Assim como as outras variações já citadas, tudo vai depender da parte financeira do seu negócio. 

Isso porque o FCO é todo o resultado das entradas e finanças levando em consideração somente as movimentações necessárias para uma operação. Ou seja, nesse cálculo, são excluídos qualquer dos custos ou ganhos financeiros.  

Um diferencial dele é a capacidade de contabilizar todas as operações da empresa, mesmo aquelas que não são conectadas diretamente. 

Dentro delas, podem ser incluídos: receitas de vendas, pagamentos de fornecedores, salários, aluguel, impostos e outras despesas do setor operacional do seu restaurante.

Como calcular o fluxo de caixa operacional? 

Para calculá-lo, use sempre com base em uma equação: LAJIR (lucro antes de juros e impostos de renda) + Desvalorização - Impostos LAJIR. 

Embora pareça complicado, essa matemática é bem simples. Tanto, que o seu resultado atende pela mesma nomenclatura e pode ser encontrado no seu relatório anual. Para ficar mais fácil de entender, separamos um exemplo de fluxo de caixa operacional abaixo: 

Uma empresa gerou um LAJIR de R$40.000,00, apresentou uma desvalorização de R$4.000,00 e recolheu impostos no valor de R$12.000,00.

Então, na matemática teremos: 40.000 + 4.000 - 12.000 = 32.000. Ou seja, o fluxo de caixa operacional dessa organização fictícia para o dado ano foi de R$32.000. 

Esse número é uma das medidas financeiras de calcular os lucros de uma empresa ou, até mesmo, restaurante. Todavia, é um dos jeitos mais sólidos e importantes, já que faz referência ao valor real das operações e é quase impossível de ser manipulado.

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